sábado, 12 de setembro de 2009

Jordânia

Jordânia foi o destino das minhas férias neste Verão. Descobri um país quente, árido, seco, com apelos estranhos e receios também, com castelos no deserto que fazem lembrar os contos das “mil e uma noites”. E surpreendi-me com o branco da paisagem que fere os olhos durante o dia, com as águas do mar quietas, espessas e amargas, o doce olhar das crianças, … Na descoberta desse lugar especial não evitei o sol quente do meio-dia, a aridez da paisagem imensa, o reflexo da luz intensa das pedras espalhadas, amontoadas, amuradas ou ainda no rochedo, a obstinada vontade de consumir água para acalmar a secura da pele, a louca corrida num todo-terreno pelo misterioso deserto, a subida da alta duna de areia fina vermelha e a sua descida em corrida eufórica, as sombras ondulantes e sinistras do Siq até ao tesouro (al-khaznah), a visão encantada da montanha rosada esculpida para descansar depois da vida, o encontro com beduína gente dona e guardiã de uma jóia ímpar – Petra, … … e foi tudo tão fantástico!




















































































































































Sem dúvida que, tal como as Pirâmides do Egipto, Petra é o achado arqueológico mais belo de todo o Médio Oriente. A "cidade rosa" é o centro da civilização nabatea que floresceu durante 500 anos. Os nabateos, nómadas beduinos, criaram a cidade há mais de 2000 anos, entre um círculo de impenetráveis montanhas unicamente acessível através de um estreito canhão de aproximadamente 2 km de comprimento que evitava as invasões do exterior.
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Os caminhos que percorri por este país de desertos e surpresas jamais esquecerei!
Sítios com fotos e informação de interesse sobre este tema:

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