sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

À beira de cumprir os 60, sinto-me bem, livre e despreocupada, numa fase diferente da vida.
Uma sexalescente, como agora alguém denominou as mulheres, e talvez também aos homens, na idade compreendida entre os 60 e 70. Estamos a viver de forma mais alegre e saudável, permitindo-nos fazer o que não pudemos enquanto trabalhávamos, a tirar partido daquilo que foi construído e aprendido ao longo duma vida dedicada aos outros, à sociedade, à família e a nós mesmos.
É assim que me sinto, com razões para desfrutar enquanto a saúde mo permitir. Que seja por muitos e bons anos!
O texto que encontrei, partilhado no Fb, reflete bem o que vai na cabeça desta geração a que pertenço e por isso quero deixá-lo aqui.
http://portugueseindependentnews.com/2016/02/03/sexalescentes/


«SEXALESCENTES»

"Se estivermos atentos, podemos notar que está a surgir uma nova faixa social, a das pessoas que estão em torno dos sessenta/setenta anos de idade, os sexalescentes – é a geração que rejeita a palavra “sexagenário”, porque simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.
Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica – parecida com a que, em meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que deu identidade a uma massa jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se.
Este novo grupo humano, que hoje ronda os sessenta/setenta, teve uma vida razoavelmente satisfatória.
São homens e mulheres independentes, que trabalham há muitos anos e que conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram, durante décadas, ao conceito de trabalho. Que procuraram e encontraram há muito a actividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida.
Talvez seja por isso que se sentem realizados… Alguns nem sonham em aposentar-se. E os que já se aposentaram gozam plenamente cada dia sem medo do ócio ou solidão. Desfrutam a situação, porque depois de anos de trabalho, criação dos filhos, preocupações, fracassos e sucessos, sabe bem olhar para o mar sem pensar em mais nada, ou seguir o voo de um pássaro da janela de um 5.º andar…
Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e activas, a mulher tem um papel destacado. Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando as suas mães só podiam obedecer e de ocupar lugares na sociedade que as suas mães nem tinham sonhado ocupar.
Esta mulher sexalescente sobreviveu à bebedeira do poder que lhe deu o feminismo dos anos 60. Naqueles momentos da sua juventude em que eram tantas as mudanças, parou e reflectiu sobre o que na realidade queria.
Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreiras que sempre tinham sido exclusivamente para homens, outras escolheram ter filhos, outras não, foram jornalistas, atletas, juízas, médicas, diplomatas… Mas cada uma fez o que quis: reconheçamos que não foi fácil e, no entanto, continuam a fazê-lo todos os dias.
Algumas coisas podem dar-se por adquiridas.
Por exemplo, não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos “sessenta/setenta”, homens e mulheres, lida com o computador como se o tivesse feito toda a vida. Escrevem aos filhos que estão longe e até se esquecem do velho telefone para contactar os amigos – mandame-mails com as suas notícias, ideias e vivências.
De uma maneira geral estão satisfeitos com o seu estado civil e quando não estão, não se conformam e procuram mudá-lo. Raramente se desfazem em prantos sentimentais.
Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e pesam todos os riscos. Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflecte, toma nota, e parte para outra…
… Os homens não invejam a aparência das jovens estrelas do desporto, ou dos que ostentam um terno Armani, nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de um modelo. Em vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, de uma frase inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.
Hoje, as pessoas na década dos sessenta/setenta, como tem sido seu costume ao longo da sua vida, estão estreando uma idade que não tem nome. Antes seriam velhos e agora já não o são. Hoje estão de boa saúde, física e mental, recordam a juventude mas sem nostalgias parvas, porque a juventude ela própria também está cheia de nostalgias e de problemas.
Celebram o Sol em cada manhã e sorriem para si próprios… talvez por alguma secreta razão que só sabem e saberão os que chegam aos 60/70 no século XXI!"

domingo, 21 de junho de 2015

5 dias em Moscovo

Foi uma viagem ímpar, sem igual, sem depender de guias ou organismos de turismo, de 9 a 15 de junho de 2015. Foi muito bom! Voámos com a TAP até ao aeroporto Domodedovo que fica a 35 Km de Moscovo, para onde seguimos de táxi, ficando alojadas na Av. Tverskaya, junto à estação de metro Mayakovskaya, na linha circular.
O apartamento, alugado através do booking.com, tinha 3 quartos, cozinha e WC, vidros duplos, janelas amplas que deixavam entrar a luz do Sol a partir das 3 horas da madrugada. Nessa semana as noites eram curtas e pudemos aproveitar bem as muitas horas de sol. Nunca choveu enquanto lá estivemos e no último dia a temperatura subiu aos 30ºC.
No 1º dia fizemos um reconhecimento a pé, pela Av Tverskaya até à Praça Vermelha. Almoçámos no GUM e fomos visitar a igreja de São Basílio. Depois atravessámos o rio Moscova na ponte Bolshoy Moskvoretsky e seguimos pela Av. Bolshaya.
Ul. Tverskaya

Ul. Tverskaya

Estátua de um rei da Rússia na Av. Tverskaya



Rua pedonal perto da Praça Vermelha
GUM

GUM
   
GUM, junto ao restaurante onde almoçámos

Igreja de São Basílio
Jardim da Igreja São Basílio
Interior da Igreja de São Basílio
Claustros da Igreja de São Basílio
Igreja de São Basílio

Igreja de São Basílio
Vista sobre a ponte Bolshoy Moskvoretsky

À saída da Igreja de São Basílio
Av. Bolshaya, estação Tretyakovskay

Junto à estação metro Tretyakovskaya
Rio Moscovo e o Kremlin

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Irlanda









A minha viagem à Irlanda decorreu entre os dias 16 e 23 de agosto de 2014, em pleno verão e todos os dias caiu alguma precipitação. Vez nenhuma vi o céu sem nuvens, por isso as fotos não estão tclaras e nítidas como é costume. Com tanta chuva os campos são de um verde viçoso embora rasteiro. A água escorre por todo lado formando rios de grande caudal, lagos e vastas zonas pantanosas onde exploram a turfa, combustível utilizado em serviços domésticos e na indústria (cerveja e whisky).
As pessoas são afáveis, alegres e de grandes tradições ligadas à vida religiosa (na maioria, católicos), à música, dança (sapateado) e de convívio em bares.



segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Uma semana em Campo de Gerês

Trilho da Calcedónia














Jordânia

Em Petra num cavalo beduíno
Jordânia foi o destino das minhas férias neste Verão. Descobri um país quente, árido, seco, com apelos estranhos e receios também, com castelos no deserto que fazem lembrar os contos deliciosos das "mil e uma noites". E surpreendi-me com o branco da paisagem que fere os olhos durante o dia, com as águas do mar quietas, espessas e amargas, o doce olhar das crianças,... Na descoberta desse lugar especial não evitei o sol quente do meio-dia, a aridez da paisagem imensa, o reflexo da luz intensa das pedras brancas espalhadas, amontoadas, amuradas ou ainda no rochedo, a obstinada vontade de consumir água para acalmar a secura da pele, a louca corrida num todo-terreno pelo deserto misterioso, a subida da alta duna de areia fina vermelha ou sua descida em corrida eufórica, as sombras ondulantes e sinistras do Siq até ao tesouro, a visão encantada da montanha rosada esculpida para descansar depois da vida, o encontro com beduina gente dona e guardiã de uma jóia ímpar - Petra, ... ... e foi tudo tão fantástico!    
Pôr-do-sol em Petra


Peneda-Gerês





















Em Abril ainda consegui dar uma escapadela ao norte do país para gozar uns dias de descontracção a passear pelo Gerês. Fui no intercidades até Braga, numa viagem rápida, calma e relaxante. Em Braga tinha amigas à minha espera e fomos juntas visitar a cidade. Claro que algumas deram preferência à visita do pronto-a-vestir e num veste e despe que me aborrece passou a tarde num instante. Seguimos até Gerês para ocupar os quartos que estavam reservados na pensão Adelaide.
Agora falam as fotos.